Conheça as principais novidades e mudanças do Office 2013

A nova versão do Office estreou oficialmente no dia 29 deste mês e já está à venda no site da Microsoft. Famosa, a suíte de softwares até dispensaria explicações devido a seus mais de 20 anos de vida e sua grande popularidade.

Isto só não é o caso porque o Office 2013 mudou muito em comparação a seu predecessor, o Office 2010. Além dos três anos, também separam as versões as mudanças na direção da Microsoft, guinadas no foco da empresa e hábitos do usuário, entre tantos outros fatores.

Elencamos as principais características do novo pacote de produtividade da Microsoft. Se você pensa em comprar a suíte, melhore sua reflexão descobrindo algumas das novidades do Office 2013.

Preços e edições

Talvez o ponto mais importante para quem pensa em adquirir o novo Office. São quatro edições disponíveis: Home Premium, Home & Student, Home & Business e Professional. As principais diferenças entre os modelos são os aplicativos integrados e o preço.

A Home Premium funciona como assinatura: os planos são de R$ 18 mensais ou R$ 179 anuais. Sete programas compõem o pacote: Word, Excel, PowerPoint, OneNote, Outlook, Publisher e Access. Um diferencial são os 20 GB de armazenamento na nuvem por meio do SkyDrive.

O pacote Home & Student custa R$ 239 e tem quatro softwares: Word, Excel, PowerPoint e OneNote. O Home & Business é similar a esta versão e também conta com o Outlook, custando R$ 589.

O Professional, por sua vez, oferece os mesmos recursos do Home Premium, mas não dispõe de armazenamento no SkyDrive, embora o serviço esteja disponível para todos os pacotes. Ele custa R$ 1.079. Estas três últimas edições são de licença permanente.

Nuvem

O grande trunfo do Office 2013 é sua integração com a nuvem. Do armazenamento de arquivos a redes sociais, os softwares dessa versão são todos conectados. O ponto de encontro deles é o SkyDrive, o HD na internet da Microsoft.

A tela de apresentação dos principais programas é ligada ao serviço, oferecendo opções de login, upload e download de arquivos. Isso permite que um arquivo do Word, por exemplo, seja acessado em vários dispositivos com seu conteúdo sincronizado. Até a página em que o documento foi fechado pode ser registrada.

Da mesma maneira, é possível realizar trabalhos em conjunto entre vários usuários. Quem não tem o Office instalado pode fazer edições na versão online do sistema. Esses e outros contatos podem ser reunidos no Outlook. Seu People Card reduz duplicações e agrega serviços como Twitter, Facebook e LinkedIn.

As redes sociais também estão disponíveis nos outros programas. É possível fazer buscas de imagens no Bing ou baixar fotografias do Flickr, por exemplo. Outro serviço de conectividade é o SharePoint, que indica arquivos a serem acessados e contatos a seguir baseado na atividade do usuário no Office.

Touchscreen

Trazidos pelas inovações do Windows 8 e pela popularização dos tablets, os recursos de tela sensível chegaram também ao Office. No modo de leitura do Word, o Touch Mode aumenta os botões e permite que o arquivo seja manipulado com gestos sobre a tela.

Movimentos dos dedos como a pinça ou o zoom também funcionam em outros aplicativos do pacote. É possível passar páginas de um documento ou transitar em slides de apresentações do PowerPoint, por exemplo.

No OneNote, há mais opções. O programa permite fazer notas com os dedos ou com uma caneta stylus. Os arquivos ficam guardados ou podem ser transformados em extensões de texto, por exemplo, acessíveis no Word.

É importante ressaltar: as funções só valem para monitores sensíveis ao toque.

Interface/Visualização

O novo Office segue o Windows 8 na sua interface. Anteriormente chamada de Mango, a identidade visual agora se chama Modern. Os softwares da suíte têm linhas arrojadas, cortes precisos, espaços vazios e botões blocados. A intenção da Microsoft é evitar que a atenção seja desviada para outros itens que não o campo de trabalho.

Tudo começa nas telas de apresentação, que também oferecem opções como modelos definidos, conexão ao SkyDrive ou arquivos em branco. Cada programa tem uma cor. O Excel, por exemplo, tem detalhes em verde.

Esse acabamento pouco aparece nas janelas dos programas. Assim como as barras de ferramentas, eles são limitadas aos pixels necessários. No caso do Word, o menu some completamente da tela no modo de leitura.

Para o PowerPoint a mudança também foi drástica. O software reforça seu foco em exibições com vários recursos para visualização. É possível ampliar determinadas áreas, pular entre slides e até cronometrar o tempo de uma apresentação. Uma aba permite a leitura de notas no dispositivo enquanto o slide é apresentado em tela cheia ao público.

Intuitivo e inteligente

Um dos grandes saltos do Office 2013 em comparação ao Office 2010 é sua melhor resposta aos comandos. Muito mais inteligente, o pacote reconhece padrões e elimina trabalhos repetitivos. Em muitos casos, isso acontece sem que seja preciso percorrer uma série de opções.

O Excel é destaque nisso. O recurso Flash Fill determina o que será inserido numa célula de acordo com informações das células anteriores. Uma coluna inteira pode ser editada com a opção. Num clique, todos os retângulos se comportarão como o primeiro da linha.

Outro trunfo do editor de planilhas é a sugestão de exibição de dados. O programa analisa as tabelas e indica quais as melhores cores e formatações de cada caso. Há até opções específicas de gráficos.

O Word também ficou mais esperto. O programa agora pode editar arquivos .pdf como se fossem arquivos .doc. No caso do PowerPoint, a edição de imagens e gráficos está mais simples e funcional. E o Outlook exibe um aviso caso o usuário se esqueça de anexar um arquivo que, supostamente, deveria anexar a uma mensagem — recurso presente no Gmail.

Fonte Olhar Digital

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